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encontremos

algures | adv.

Em alguma parte (ex.: vão encontrá-lo algures)....


Diz-se do mineral em que se encontra o anfíbolo....


azóico | adj.

Anterior aos seres organizados....


Que não foi levado a cabo por encontrar resistência....


decisivo | adj.

Que decide ou em que há decisão (ex.: aquele foi o momento decisivo para encontrar o vencedor)....


enfim | adv.

Por último; em último lugar....


errático | adj.

Que erra ou que não tem destino certo (ex.: percurso errático)....


eureca | interj.

O mesmo que heureca....


Diz-se do sistema de ensino em que o professor interrompe a prelecção para interrogar o estudante....


forâneo | adj.

Que é de fora; que não é da terra em que se encontra (ex.: juiz forâneo)....


hídrico | adj.

Relativo a água (ex.: está difícil encontrar uma solução para a crise hídrica)....


junto | adj. | adv.

Que se juntou; que está em contacto físico com (ex.: tinha de ter as mãos juntas para o jogo)....


invulgar | adj. 2 g.

Que não se encontra com facilidade....


nenhures | adv.

Em nenhuma parte (ex.: não o encontrariam nenhures)....


palmítico | adj.

Designativo de um ácido gordo saturado encontrado em animais e plantas e que é o principal componente do óleo de palma....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Conhecem a existência de algum documento que possua informação sobre a frequência de ocorrência de palavras portuguesas?
Os resultados do projecto Léxico Multifuncional Computorizado do Português Contemporâneo estão disponíveis no site do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Aí poderá ter acesso a um léxico de frequências de 26443 vocábulos baseado na análise de corpora.

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