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enclítica

enclítico | adj.

Diz-se de palavra que, sendo átona ou perdendo o acento próprio, parece fazer parte de outra, que a precede....


enclítica | n. f.

Palavra curta e átona que se une foneticamente à palavra que precede (ex.: te em dou-te)....


hífen | n. m.

Sinal gráfico horizontal (-) usado na separação de elementos de um composto, de alguns prefixos, de sílabas em fim de linha e de ligações enclíticas e mesoclíticas....


traço | n. m.

Sinal gráfico horizontal (-) usado na separação de elementos de um composto, de alguns prefixos, de sílabas em fim de linha e de ligações enclíticas e mesoclíticas....


nos | pron. pess. 2 g.

Flexão proclítica e enclítica de nós....


clítico | adj. n. m.

Diz-se de ou palavra que forma uma unidade fonética com a palavra a que está ligada....


risca | n. f.

Sinal gráfico horizontal (-) usado na separação de elementos de um composto, de alguns prefixos, de sílabas em fim de linha e de ligações enclíticas e mesoclíticas....


tirete | n. m.

Sinal gráfico horizontal (-) usado na separação de elementos de um composto, de alguns prefixos, de sílabas em fim de linha e de ligações enclíticas e mesoclíticas....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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