PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

enclausurávamos

emparedado | adj. | n. m.

Encerrado entre paredes; enclausurado....


confinar | v. tr. e intr. | v. tr. e pron.

Estar limítrofe; ter limite comum....


desconfinar | v. tr., intr. e pron.

Tirar ou sair de isolamento ou clausura....


desenclausurar | v. tr. e pron.

Tirar ou sair da clausura (ex.: o monarca mandou desenclausurar os prisioneiros, os animais conseguiram desenclausurar-se)....


emparedar | v. tr. | v. pron.

Meter entre paredes....


encarcerar | v. tr. | v. tr. e pron.

Meter na cadeia....


encelar | v. tr.

Meter em cela....


encerrar | v. tr. | v. pron.

Fechar em lugar seguro....


enclaustrar | v. tr.

Meter em claustro ou convento....


enclausurar | v. tr. e pron.

Pôr ou pôr-se em clausura....


entocar | v. tr. e pron.

Meter ou meter-se na toca....


recluir | v. tr.

Fechar em cárcere ou prisão....


represar | v. tr.

Deter o curso de; reprimir, suster....


sequestrar | v. tr. | v. pron.

Pôr em sequestro....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o processo de derivação utilizado na palavra vaidoso.
A palavra vaidoso é formada por sufixação, através da junção do sufixo -oso ao substantivo vaidade, com haplologia (processo morfofonológico que ocorre entre duas sílabas contíguas, iguais ou semelhantes, e que consiste na supressão de uma delas): vaidade + -oso > *vaidadoso > vaidoso.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


Ver todas