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encarregues

encarregue | adj. 2 g.

Que se encarregou ou que recebeu um encargo....


armazenista | n. 2 g.

Pessoa que tem armazém ou está dele encarregado....


arquivista | n. 2 g.

Pessoa encarregada de um arquivo....


cevador | n. m.

Encarregado da ceva dos animais....


decênviro | n. m.

Cada um dos dez magistrados da antiga Roma, encarregados de codificar as leis....


encarrego | n. m.

Encargo; gravame de consciência; ocupação; opressão....


escanção | n. m.

Profissional especializado em vinhos nos restaurantes....


escrivã | n. f.

Religiosa encarregada de escrituração do convento....


gajeiro | n. m. | adj.

Marinheiro encarregado de um dos mastros dos navios à vela (ex.: o gajeiro subiu à gávea)....


garagista | n. 2 g. | adj. 2 g.

Pessoa proprietária ou encarregada de uma garagem....


júri | n. m.

Conjunto de cidadãos escolhidos que constitui um tribunal, juntamente com um colectivo juízes (ex.: o júri considerou a ré culpada)....


lampianista | n. m.

O encarregado de acender, apagar e limpar os lampiões da iluminação pública, teatros, etc....


monitor | n. m.

Aquele que dá conselhos, lições, etc....


ovário | n. m.

Órgão do aparelho genital feminino onde se formam os óvulos....


paginador | n. m.

O encarregado de paginar um jornal ou uma folha....


sacrificador | n. m. | adj.

Sacerdote encarregado do sacrifício das vítimas....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Quando um pessoa está sem dentes dizemos que está banguela. Se fosse masculino como devemos dizer? Ele é banguelo ou ele está banguela?
A palavra banguela, tal como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, pode ser utilizada como adjectivo de dois géneros ou como substantivo de dois géneros, o que significa que apenas varia em número (ex.: ele é banguela, ela é banguela, eles são banguelas, elas são banguelas). Existe ainda o sinónimo banguelo, registado, por exemplo, no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, variável quer em género quer em número (ex.: ele é banguelo, ela é banguela, eles são banguelos, elas são banguelas).

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