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emanante

Divisa da Ordem dos Jesuítas cujas iniciais A. M. D. G. servem de epígrafe à maior parte dos livros emanados dessa companhia....


A.M.D.G. | sigla

Iniciais da divisa da Ordem dos Jesuítas, ad majorem dei gloriam, que servem de epígrafe à maior parte dos livros emanados dessa companhia....


perfume | n. m.

Emanação agradável....


simpatista | n. 2 g.

Pessoa que admite que a única causa dos sentimentos que experimentamos por alguém está no efeito produzido pelas emanações deste....


efluência | n. f.

Emanação invisível; eflúvio....


eflúvio | n. m.

Fluido subtilíssimo que eflui....


firmão | n. m.

Decreto, provisão, alvará ou carta régia emanada de um soberano ou autoridade muçulmana e por ela assinada....


mandado | n. m. | adj.

Acto de mandar....


teocracia | n. f.

Sociedade em que a autoridade, considerada como emanação de Deus, é exercida pelos seus ministros....


instrutivo | adj. | n. m.

Que instrui (ex.: conversas instrutivas; documentário instrutivo)....


aura | n. f.

Vento brando e agradável....


emanação | n. f.

Desagregação das partes voláteis de certos corpos; eflúvio; exalação....


exalação | n. f.

Acto de exalar ou exalar-se....


foco | n. m.

Ponto onde se concentram os raios luminosos que passam por uma superfície transparente....


metano | n. m.

Gás incolor e inodoro (CH4), de densidade 0,554, que arde no ar com chama pálida. (Emana das matérias em putrefacção nos pântanos e constitui o grisu das hulheiras. É o constituinte essencial do gás natural.)...


miasma | n. m.

Emanação morbífica, proveniente de substâncias orgânicas em decomposição. (Mais usado no plural.)...



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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