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dono

D. | abrev.

Abreviatura de dom e de dona....


ex dono | loc.

Usa-se para indicar que certo objecto, numa colecção, foi oferecido por alguém....


Aquilo que não tem dono pertence ao primeiro que se apropria dela; é princípio fundamental do direito de propriedade....


Título de uma fábula de La Fontaine que se tornou locução proverbial (ex.: l'oeil du maître nada deixa escapar)....


ama | n. f.

Mulher que cria uma criança, amamentando-a ou não....


armarinheiro | n. m.

Dono ou empregado de loja de quinquilharias, linhas, enfeites de senhora, etc....


armentário | n. m.

Dono de armento ou de rebanho de gado grande, geralmente de vacas ou cavalos....


impressor | adj. | n. m.

Dono de tipografia....


moendeiro | n. m.

Dono de moenda; moleiro....


zavaneira | n. f.

Mulher muito diligente ou boa dona de casa....


doninha | n. f.

Mamífero carnívoro digitígrado, de corpo esguio e focinho pontiagudo....


caminhoneiro | n. m.

Dono ou condutor de camião. (Equivalente no português de Portugal: camionista.)...


minifundiário | n. m. | adj.

Dono de uma pequena propriedade rural....


microfundiário | n. m. | adj.

Dono de propriedade rústica de dimensão muito reduzida....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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