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doençazitas

Que sofre habitualmente de achaques ou de doença ligeira....


adoentado | adj.

Que está um pouco doente; que apresenta leves sinais de doença....


ancado | adj.

Doença dos cavalos que consiste numa forte contracção dos tendões....


arteríaco | adj.

Que combate as doenças da traqueia e da laringe....


atrigado | adj.

Que tem cor de trigo....


Diz-se das doenças que o estado atmosférico origina....


coronário | adj.

Que representa a curvatura da coroa....


contabescente | adj. 2 g.

Que definha ou emagrece muito por efeito de doença....


ecdémico | adj.

Que se manifesta isoladamente, não atingindo em massa a população (ex.: doença ecdémica)....


doentio | adj.

Que adoece facilmente; débil....


enzoótico | adj.

Relativo à enzootia ou a doença que está sempre presente numa região com um número de casos pequeno e estável (ex.: doença enzoótica)....


Que tende a aumentar gradualmente (ex.: febre epacmástica)....


estilado | adj.

Feito segundo o bom estilo....


Diz-se de quem tem aspecto desagradável ou mostra ter doença grave....



Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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