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ditongo

síncrise | n. f.

Reunião de duas vogais num ditongo....


sinizese | n. f.

Pronúncia de duas vogais distintas num só tempo prosódico, sem formar ditongo....


hiato | n. m.

Encontro de duas vogais que não formam ditongo (ex.: em raiz e em o ulmeiro há exemplos de hiato)....


semiditongo | n. m.

Ditongo composto por uma semivogal seguida de uma vogal (como ua em quatro ou ia em ária), que pode por vezes pronunciar-se como hiato....


africata | n. m.

Ditongo consonântico, cujo principal elemento é uma explosiva e o segundo uma fricativa do mesmo órgão....


diérese | n. f.

Divisão de um ditongo num hiato, isto é, em duas sílabas....


y | n. m. | adj. 2 g. | símb.

Letra que representa geralmente a vogal anterior fechada (ex.: lady), a semivogal palatal (ex.: gay) ou o ditongo oral (ex.: byte)....


monotongar | v. tr. e pron.

Fundir ou fundirem-se os elementos de um ditongo numa só vogal simples....


iode | n. m.

Nome da semivogal palatal, representada no Alfabeto Fonético Internacional por um j, presente no português em ditongos como ai, ei, oi ou ui....


o | art. def. m. sing. | pron. pess. | pron. dem.

Quando junto de um nome que determina....


trema | n. m.

Sinal ortográfico (¨) usado para indicar que certas vogais não formam ditongo com a vogal anterior. [Em português, esta utilização era feita nas vogais átonas -i- e -u- e foi suprimida depois do Acordo Ortográfico Luso-Brasileiro de 1945, antes do qual se escrevia, por exemplo saüdar]....


núcleo | n. m.

Parte de uma sílaba, normalmente formada por uma vogal ou por um ditongo, posterior ao ataque e anterior à coda....


retrotrém | n. m.

Atrelado para um veículo agrícola....


rodotrém | n. m.

Camião que transporta dois ou mais reboques e constitui um conjunto de grande extensão, à semelhança de um comboio....


bitrém | n. m.

Conjunto formado por dois reboques articulados, geralmente engatado a um camião....


aerotrém | n. m.

Sistema destinado ao transporte público de passageiros, que tem um percurso maioritariamente construído em suspensão em viadutos....


tritrém | n. m.

Conjunto formado por três reboques articulados, geralmente engatado a um camião....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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