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dissuadíssemos

dissuasivo | adj.

Que tem força para dissuadir; cujo fim é dissuadir....


dissuasão | n. f.

Estado de quem é ou fica dissuadido....


deterrência | n. f.

Acção, coisa ou ideia que pretende desencorajar, dissuadir, retardar ou impedir alguém de fazer alguma coisa....


dissuasor | adj. n. m.

Que ou aquele que dissuade....


deterrente | adj. 2 g. n. m.

Que ou aquilo que pretende desencorajar, dissuadir, retardar ou impedir alguém de fazer alguma coisa....


apartar | v. tr. | v. pron.

Escolher....


demover | v. tr. e pron.

Apartar ou deslocar....


desamarrar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. intr.

Libertar ou libertar-se daquilo que está a prender....


descapacitar | v. tr. e pron.

Fazer mudar ou mudar de opinião....


desviar | v. tr. | v. pron.

Tirar do caminho; afastar; apartar; arredar....


exortar | v. tr.

Procurar convencer por meio da persuasão, do conselho (ex.: exortar a população a votar; exortar ao cessar-fogo)....


tirar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer sair de um ponto ou lugar....


Que mudou de opinião ou a quem se fez mudar de ideias....


dissuadido | adj.

Que mudou de opinião ou a quem se fez mudar de ideias....


persuadido | adj.

Que se persuadiu ou que se convenceu de alguma coisa....


Usa-se para defender que devemos sempre desconfiar do inimigo, mesmo quando parece generoso; palavras que Virgílio atribui a Laocoonte para dissuadir os troianos de introduzirem na cidade o cavalo de madeira deixado na praia pelos gregos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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