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discorreu

Aplica-se quando alguém tem a pretensão de discorrer sobre muitos assuntos, de ter saber enciclopédico; de omni re scibili era a divisa de Pico de Mirândola; et quibusdam aliis é uma adjunção maliciosa de Voltaire para zombar de pretensões....


Preceito com que os Antigos zombavam dos que só sabem discorrer sobre filosofia e não são capazes de ganhar os meios de subsistência....


gnomólogo | n. m.

Aquele que discorre ou escreve sentenciosamente....


metafísica | n. f.

Doutrina da essência das coisas....


polilogia | n. f.

Capacidade, talento para discorrer sobre muitos assuntos diferentes....


disputante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou aquele que disputa ou gosta de disputar....


palheirão | n. m. | adj. n. m.

Grande palheiro....


pegulho | n. m.

Rapazinho que discorre como pessoa crescida....


Qualidade do que é imperscrutável, do que não se pode perscrutar, examinar ou explorar (ex.: discorreu sobre a imperscrutabilidade do juízo divino)....


ajuizar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Formar juízo de....


arrazoar | v. tr. | v. intr.

Fundamentar com razões....


atremar | v. intr.

Perceber pelo raciocínio....


discretear | v. intr. | v. tr.

Falar ou discursar discretamente; mostrar discrição....


discursar | v. intr. | v. tr.

Fazer discurso....


disputar | v. tr. | v. intr.

Estar em disputa por, contestar....



Dúvidas linguísticas



Como se escreve: quere-la ou querêla?
As grafias quere-la, querê-la e querela são formas parónimas, isto é, formas diferentes com grafia e som semelhantes.

As formas quere-la e querê-la correspondem a formas verbais do verbo querer seguidas do clítico a, na forma -la (o pronome clítico -a assume a forma -la quando a forma verbal que o precede termina em -r, -s ou -z); quere-la pode transcrever-se foneticamente ['k3rilá] e corresponde à segunda pessoa do presente do indicativo (ex.: tu queres a sopa? = quere-la?), enquanto querê-la pode transcrever-se foneticamente [ki'relá] e corresponde ao infinitivo (ex.: para alcançares alguma coisa, tens de querê-la muito).

A grafia querela pode transcrever-se foneticamente [ki'r3lá] e corresponde a um substantivo feminino, cujo significado poderá consultar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.




Uma frase poderá conter parênteses no fim da mesma? Exemplo: Deve haver falta de correctores ortográficos no mercado (ou será um novo mês? Ficará talvez entre Fevereiro e Março).
Os parênteses são sinais gráficos - podem ser curvos "( )", rectos "[ ]" ou angulares "<>" - utilizados sobretudo para delimitar palavras, locuções ou frases intercaladas ou suprimidas, sem que a estrutura sintáctica seja alterada. Por este motivo, ao utilizar uma sequência dentro de parênteses, a pontuação da frase deverá ser a mesma que existiria sem o uso desses sinais gráficos.

O exemplo que nos fornece não é muito claro, mas quando o que se pretende intercalar corresponde a uma ou mais frases completas, estas poderão estar integradas na frase que não está entre parênteses (mantendo a pontuação de uma frase dependente e sem uso de maiúsculas iniciais): Deve haver falta de correctores ortográficos no mercado (ou será um novo mês?).

Se, no entanto, houver mais do que uma frase dentro dos parênteses, deverão ser respeitadas dentro dos parênteses as regras gerais de pontuação, com uso de maiúsculas a seguir a um ponto final ou, no caso do exemplo, a um ponto de interrogação: Deve haver falta de correctores ortográficos no mercado (ou será um novo mês? Ficará talvez entre Fevereiro e Março?).

A informação poderá, por outro lado, surgir isolada fora dessa frase, com a respectiva pontuação e uso de maiúsculas; este parece ser o procedimento preferencial no caso de frases como a do exemplo referido, em que não parece haver nexo muito forte entre a frase imediatamente anterior e a(s) frase(s) entre parênteses: Deve haver falta de correctores ortográficos no mercado. (Ou será um novo mês? Ficará talvez entre Fevereiro e Março?)


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