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dificultação

ferronha | adj. f.

Diz-se da noz cujo miolo está muito agarrado à casca ou que tem os septos muito recortados, dificultando a extracção da amêndoa....


Que impede ou dificulta a existência de vida (ex.: potências térmicas muito elevadas podem ter um efeito bionegativo)....


Que impede ou dificulta o desenvolvimento de fungos....


Que impede ou dificulta o desenvolvimento das células....


anticoncorrencial | adj. 2 g.

Que reduz ou dificulta a concorrência, a competição (ex.: associação empresarial condenada por práticas anticoncorrenciais)....


empeço | n. m.

Aquilo que empece, dificulta ou impede....


labirinto | n. m.

Edifício do qual é difícil sair, devido ao elevado número de divisões que se entrecruzam....


anticoncorrência | adj. 2 g. | n. f.

Que reduz ou dificulta a concorrência (ex.: práticas anticoncorrência)....


impasse | n. m.

Situação que impede ou dificulta algo....


quebra-coco | n. m.

Onda que se forma após a onda principal e que rebenta rapidamente em cima da areia (ex.: os quebra-cocos podem dificultar a prática de surfe)....


alambor | n. m.

Reforço que torna mais espessa e mais inclinada a parte inferior de uma muralha ou torre, construído para aumentar a estabilidade e dificultar o acesso à fortificação....


panelada | n. f.

Conteúdo de uma panela....


talude | n. m.

Declive ou inclinação que se dá à superfície do revestimento de um muro, de um paredão, de um fosso, etc....


torcicolo | n. m.

Volta tortuosa, com muitas curvas para um lado e para outro....


panelo | n. m.

Tacho de barro....


aguaçal | n. m.

Terreno com água estagnada....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Gostaria de saber porque é que que o verbo miar, e outros que indicam o modo de comunicação de animais irracionais, só se conjuga na 3ª pessoa. E assim sendo, a frase "Quando tu mias assim fico contente" teria um erro ortográfico? Não se pode falar em discurso directo com um animal? Não se pode reproduzir um diálogo (miado) entre gatos, escrevendo "Tu mias muito bem, mas não me alegras".
Os verbos referentes às vozes dos animais são geralmente considerados unipessoais pelas gramáticas tradicionais, isto é, são apresentados como tendo flexões apenas na 3.ª pessoa, quer do singular quer do plural (mia, miam, miava, miavam, etc.). No entanto, existem obras, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Lisboa, Círculo de Leitores, 2002) ou o Dicionário dos Verbos Portugueses (Porto, Porto Editora, s. d.), que apresentam verbos como miar conjugados em todas as pessoas e tempos, uma vez que podem, em sentido figurado ou em contextos específicos, ser utilizados segundo o paradigma dos verbos regulares.

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