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diferenciaste

estaminal | adj. 2 g.

Relativo a estames....


homogéneo | adj.

Da mesma natureza que outro....


assexuado | adj.

Que não tem sexo ou órgãos sexuais....


sexuado | adj.

Que tem um sexo....


diatópico | adj.

Que se distribui ou se diferencia de forma geográfica (ex.: variação diatópica)....


Que se distribui ou se diferencia segundo estratos ou escalas da estrutura social (ex.: variação diastrática)....


diafásico | adj.

Que se distribui ou se diferencia segundo um estilo de expressão ou uma situação de comunicação (ex.: variação diafásica)....


totipotente | adj. 2 g.

Diz-se da célula que se consegue dividir e produzir todas as células diferenciadas de um organismo....


Diferenciação gramatical de sons semelhantes ou iguais....


Narrativa que se diferencia de ou que contraria outra, geralmente mais conhecida ou mais divulgada....


diacritismo | n. m.

Uso de diacríticos ou sinais gráficos que usados para diferenciar letras ou palavras....


clone | n. m.

Indivíduo ou população de indivíduos provenientes da produção vegetativa ou assexuada de um mesmo indivíduo....


equação | n. f.

Fórmula de igualdade entre duas quantidades....


gram | n. m.

Técnica empregada em bacteriologia para colorir e diferenciar as bactérias, baseada na retenção de corantes. (As bactérias que tomam a cor chamam-se "gram-positivas" [gram +], as que não a tomam chamam-se "gram-negativas" [gram –].)...



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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