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dialogo

amebeu | adj.

Que tem forma de diálogo....


bucólica | n. f.

Poesia pastoril dialogada; écloga....


sotia | n. f.

Peça do teatro francês, espécie de sátira dialogada, em que os comediantes representavam personagens de um povo de doidos, com alusão a personagens do mundo real....


ordinário | adj. | adj. n. m. | n. m. | interj.

Que se encontra facilmente ou em muitos lugares....


dialéctica | n. f.

Arte de raciocinar com método....


dialogado | adj.

Exposto em forma de diálogo....


rábula | n. m. | n. f.

Advogado chicaneiro ou trapaceiro....


dialogação | n. f.

Acto ou efeito de dialogar (ex.: dialogação teatral)....


dialogar | v. tr. | v. intr.

Dizer ou escrever em forma de diálogo....


parolar | v. intr.

Falar demasiado, geralmente sobre futilidades....



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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