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diabética

Aparelho para reconhecer e medir o açúcar da urina dos diabéticos....


retinopatia | n. f.

Patologia ou lesão da retina, de origem não inflamatória (ex.: retinopatia diabética)....


glicose | n. f.

Açúcar encontrado nas uvas, no amido, em certas plantas ácidas e também existente na urina dos diabéticos. (Incorrecta a forma glucose.)...


consenso | n. m.

Conformidade de juízos, opiniões ou sentimentos, relativamente a algo ou a alguém, por parte da maioria ou da totalidade dos membros de um conjunto de indivíduos (ex.: a votação do regulamento foi adiada por falta de consenso quanto ao texto final)....


ftisiúria | n. f.

Magreza causada pelo excesso de secreção de urina, especialmente nos diabéticos....


Condição de um diabético em que o equilíbrio da glicose depende da administração de insulina, geralmente por injecção subcutânea....


diabético | adj. | adj. n. m.

Relativo a diabetes (ex.: retinopatia de origem diabética)....


insulinodependente | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é tratado ou depende da administração de insulina (ex.: criança insulinodependente; diabetes insulinodependente; diabético insulinodependente; sessão de esclarecimentos para insulinodependentes)....


coma | n. m.

Estado patológico em que há perda de consciência, ausência ou redução das reacções a estímulos e eventual alteração de funções vitais (ex.: coma alcoólico; coma diabético)....


Designação genérica de qualquer doença dos vasos sanguíneos de menor dimensão (ex.: microvasculopatia arterial; microvasculopatia cerebral; microvasculopatia diabética)....


podopatia | n. f.

Doença dos pés ou associada aos pés (ex.: podopatia diabética)....


acidose | n. f.

Estado patológico, caracterizado pela reacção ácida dos tecidos, e que pode ser prenúncio, por exemplo, de uma evolução desfavorável da diabetes (ex.: acidose diabética; acidose láctica; acidose metabólica)....




Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Gostaria de saber se a palavra bocado pertence à mesma família de palavras de boca.
O substantivo bocado deriva do substantivo boca pela adjunção do sufixo –ado, pelo que se trata de uma palavra da mesma família.

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