PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

despenhou

estrapada | n. f.

Antigo suplício em que o paciente era içado e em seguida despenhado com violência, ficando suspenso pelos braços....


Massa de água contínua que se despenha de certa altura por disposição do terreno....


cachoeiro | n. m.

Massa de água contínua que se despenha de certa altura por disposição do terreno....


cachão | n. m.

Conjunto de bolhas da água fervente....


cachoeira | n. f.

Massa de água contínua que se despenha de certa altura por disposição do terreno....


catarata | n. f. | n. f. pl.

Massa de água contínua que se despenha de certa altura por disposição do terreno....


desfaiar | v. pron.

Despenhar-se de um fraguedo....


desgalgar | v. tr. | v. intr.

Atirar ou atirar-se por uma ladeira abaixo....


despenhar | v. tr. | v. pron.

Precipitar por um despenhadeiro....


precipitar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Lançar em precipício; despenhar; arrojar de alto....


ruir | v. intr.

Cair com ímpeto e rapidamente (ex.: o prédio ruiu)....


esbarrocar | v. intr. e pron.

Cair, formando barroca....


fumo | n. m.

Vapor que se desprende dos corpos em combustão ou dos líquidos em ebulição....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


Ver todas