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deslocar

bifário | adj.

Que se abre ou se desloca em duas partes....


bipedal | adj. 2 g.

Que permite deslocar-se sobre dois pé ou patas posteriores (ex.: postura bipedal)....


Termo pelo qual se indicam os deslocamentos das correntes de água quando produzem um aumento de extensão de terra firme....


imotiva | adj. f.

Que se realiza sem deslocação do episperma....


inamovível | adj. 2 g.

Que não pode ser deslocado ou transferido....


mudado | adj.

Que se mudou ou sofreu mudança....


procidente | adj. 2 g.

Que se desloca ou cai para diante....


unidireccional | adj. 2 g.

Que só tem um sentido de deslocamento....


Que se desloca através de um meio próprio de propulsão....


muta- | elem. de comp.

Exprime a noção de transformação (ex.: mutagénese)....


Relativo a propriocepção ou aos proprioceptores (ex.: sistema proprioceptivo)....


Que se desloca através de um meio próprio de propulsão....


Que se desloca através de um meio próprio de propulsão....


nectónico | adj.

Relativo ao nécton ou ao conjunto dos seres vivos que vivem na água e que são capazes de se deslocar....


Que utiliza um automóvel para se deslocar (ex.: cidadãos automobilizados)....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.


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