PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

desiludiu

banzado | adj.

Que demonstra espanto, surpresa....


desabusado | adj.

Inconveniente; petulante; atrevido....


navio | n. m.

Embarcação coberta destinada a navegar no mar (ou rios muito caudalosos)....


catarata | n. f. | n. f. pl.

Massa de água contínua que se despenha de certa altura por disposição do terreno....


desapontar | v. tr. e pron.

Causar ou sofrer desilusão relativamente a uma expectativa....


desasnar | v. tr. | v. pron.

Dar instrução ou educação....


desenganar | v. tr. | v. pron.

Tirar (a alguém) do engano....


desiludir | v. tr. e pron. | v. pron.

Tirar ou perder a ilusão....


quanto | quant. interr. pron. interr. | quant. exist. | quant. rel. | conj.

Que preço....


mamado | adj. | n. m.

Que se mamou....


taboquear | v. tr. | v. intr.

Fazer cair em engano ou mentira....




Dúvidas linguísticas



Como se escreve: quere-la ou querêla?
As grafias quere-la, querê-la e querela são formas parónimas, isto é, formas diferentes com grafia e som semelhantes.

As formas quere-la e querê-la correspondem a formas verbais do verbo querer seguidas do clítico a, na forma -la (o pronome clítico -a assume a forma -la quando a forma verbal que o precede termina em -r, -s ou -z); quere-la pode transcrever-se foneticamente ['k3rilá] e corresponde à segunda pessoa do presente do indicativo (ex.: tu queres a sopa? = quere-la?), enquanto querê-la pode transcrever-se foneticamente [ki'relá] e corresponde ao infinitivo (ex.: para alcançares alguma coisa, tens de querê-la muito).

A grafia querela pode transcrever-se foneticamente [ki'r3lá] e corresponde a um substantivo feminino, cujo significado poderá consultar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


Ver todas