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desertos

desabitado | adj.

Com as voltas que a amarra tem tiradas na abita....


inabitado | adj.

Que não está habitado....


Relativo a uma região cujas condições climáticas e biológicas estão próximas das dos desertos....


vago | adj.

Não ocupado (ex.: lugares vagos)....


beduíno | adj. | n. m.

Relativo aos beduínos....


sáfara | n. f.

Terra cheia de pedregulhos....


uade | n. m.

Curso de água temporário num deserto, especialmente no Sara....


xauter | n. m.

Guia nos desertos da Arábia....


caravana | n. f.

Elevado número de pessoas que se reúnem para, com maior segurança, viajar por sítios desertos ou perigosos....


Acto ou efeito de desertificar (ex.: política de combate à desertificação do interior)....


maná | n. m.

Suco concreto de certos vegetais....


mar | n. m.

Massa líquida que circunda os continentes (oceano), ou os penetra (mar interior)....


eremónimo | n. m.

Nome próprio de deserto (ex.: Sara)....


haboob | n. m.

Tempestade com ventos violentos que movimentam areia do deserto....


despovoado | adj. | n. m.

Que não tem habitantes; que não está habitado....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.


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