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desengraçarei

farto | adj.

Plenamente satisfeito....


deslambido | adj.

Que não tem pudor vergonha, geralmente de actos censuráveis....


poaia | n. f. | adj. 2 g.

Ipecacuanha....


frio | adj. | n. m.

Privado de calor....


sensaborão | adj. | adj. n. m.

Que não tem gosto....


sensabor | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que não tem sabor....


insípido | adj.

Sem sabor (ex.: água insípida; prato insípido)....


rabaça | n. f.

Planta herbácea (Apium nodiflorum), perene e glabra, da família das apiáceas, com caules erectos, folhas dentadas, flores brancas dispostas em umbelas compostas e pequenos frutos ovais, encontrada em charcos, lagoas, remansos ou outras zonas húmidas....


desairoso | adj.

Que não tem elegância....


insosso | adj.

Que tem pouco ou nenhum sal (ex.: a sopa está insossa)....


insulso | adj.

Que tem pouco ou nenhum sal (ex.: comida insulsa)....


sem-sabor | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que não tem sabor....


xebre | adj. 2 g.

Que não estimula o interesse; sem graça....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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