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descaravas

escarolado | adj.

Tirado do carolo; esbagoado....


estanhado | adj.

Coberto ou revestido de estanho....


impudente | adj. 2 g.

Que não tem pudor....


malhadiço | adj.

Que está sempre a levar pancadas....


xixilado | adj.

Descarado; sem vergonha....


deslambido | adj.

Que não tem pudor vergonha, geralmente de actos censuráveis....


impudor | n. m.

Falta de pudor....


protérvia | n. f.

Qualidade do que é protervo....


petulância | n. f.

Insolência, atrevimento, descaro....


chulice | n. f.

Dito ou acto chulo....


cinismo | n. m.

Filosofia dos cínicos....


pelintra | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que ou quem é pobre ou malvestido....


protervo | adj. n. m.

Que ou quem não respeita determinados constrangimentos ou regras sociais....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).

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