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descansei

inexausto | adj.

Que não está exaurido....


resfolgado | adj.

Que já descansou; que retomou fôlego....


repousante | adj. 2 g.

Que proporciona repouso, descanso ou tranquilidade....


intrajornada | adj. 2 g. 2 núm.

Que se realiza na mesma jornada, em geral uma jornada de trabalho (ex.: intervalo intrajornada para descanso e alimentação)....


dormido | adj.

Que dormiu ou adormeceu....


Descanso com os meios necessários para viver com decoro; tal era, segundo Cícero, o ideal de um romano retirado da vida pública....


Palavras da liturgia cristã que se cantam no ofício dos mortos e que se gravam nas lápides tumulares....


Que descansa ou ajuda a descansar (ex.: penumbra descansativa; noites descansativa)....


quiescente | adj. 2 g.

Que descansa; que está em sossego....


alqueive | n. m.

Terra que se lavra e se deixa em pousio, para que descanse....


cama | n. f.

Conjunto formado pelo móvel usado para dormir, pelo colchão e pela roupa que geralmente o reveste....


encalho | n. m.

Lugar onde o navio encalha....


escabelo | n. m.

Banco comprido e largo, constituindo ao mesmo tempo uma caixa, e com uma tábua de encosto a todo o comprimento....


gancho | n. m.

Ferro curvo de que se suspende ou com que se agarra alguma coisa....


mochaco | n. m.

Espécie de cambão em que descansa o cabeçalho do carro....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.


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