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delinqüente

meliante | n. 2 g.

Pessoa que pratica roubos ou pequenos crimes....


lunfardo | n. m.

Ladrão ou delinquente....


talião | n. m.

Usado na locução pena de talião, castigo que consiste em fazer sofrer ao delinquente o que ele fez sofrer à vítima....


pena | n. f.

Castigo que consiste em fazer sofrer ao delinquente o que ele fez sofrer à vítima....


institucionalizar | v. tr. e pron.

Colocar alguém ou colocar-se de forma permanente ou por longo período de tempo numa instituição de correcção, de assistência ou de cuidados de saúde (ex.: o tribunal decidiu institucionalizar o jovem delinquente; o idoso optou por institucionalizar por a família não ter condições para cuidar dele)....


co-delinquente | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que delinqúi com outra....


Que se pode institucionalizar (ex.: delinquente institucionalizável)....


marginal | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. f.

Da margem....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se a palavra conscientizar existe. Temos tido algum debate sobre isso porque, apesar de muito usada, não consta aqui no dicionário.
O verbo conscientizar encontra-se registado no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Este verbo é formado através da adjunção do sufixo -izar (que é muito produtivo na formação de verbos) ao adjectivo consciente, para obter o significado "tornar consciente" ou "fazer perceber". Este verbo é sinónimo de consciencializar, que, por sua vez, se forma pela adjunção do mesmo sufixo -izar ao adjectivo consciencial (adjectivo pouco usado, que designa aquilo que é relativo à consciência). Pesquisas em corpora e motores de busca na internet parecem indicar que o verbo conscientizar é mais usado no Brasil e que o verbo consciencializar é mais usado em Portugal.



Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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