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degraus

escalonado | adj.

Que tem forma de escada ou está disposto em degraus (ex.: pirâmide escalonada)....


banqueta | n. f.

Banco geralmente sem encosto e estofado....


escaleta | n. f.

Cada uma das cortaduras em forma de degrau nas falcas das carretas da artilharia a bordo....


escada | n. f.

Série de degraus pelos quais se sobe ou se desce. (Também usado no plural.)...


trincheiro | n. m.

Socalco ou degrau numa trincheira ou barreira para facilitar a subida ou descida....


enfrechate | n. m.

Cada um dos degraus de cabo, madeira ou metal, que se fixam horizontalmente nos ovéns da enxárcia....


geio | n. m.

Terreno entre dois muros ou degraus para plantação de bacelo....


gemónias | n. f. pl.

Ultraje infamante; escárnio público....


rebato | n. m.

Soleira; degrau....


patamar | n. m.

Espaço plano no topo de uma escada ou de um lanço de escadas....


apeadeira | n. f.

O que serve de degrau para montar a cavalo ou apear-se....


Guarnecimento que acompanha os degraus de uma escada....


piso | n. m.

Modo de pisar ou de andar....


precinção | n. f.

Espaço ou largo degrau que separava as filas dos espectadores, nos anfiteatros romanos....


batmo- | elem. de comp.

Exprime a noção de degrau ou passo (ex.: batmofobia)....


grosso | adj. | adj. n. m. | n. m. | adv.

De diâmetro considerável....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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