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declinara

Em que há declinações (línguas)....


Que serve para justificar uma declinação....


-ual | suf.

Indica relação, geralmente na formação de adjectivos (ex.: conceitual; conflitual; estadual; textual)....


Acto de declinar ou recusar a jurisdição de um tribunal ou juiz....


defluxão | n. f.

Acto ou efeito de defluir....


subjectivo | adj. | n. m.

Relativo ao sujeito ou nele existente (ex.: realidade subjectiva)....


-uoso | suf.

Indica qualidade ou relação (ex.: conceituoso; conflituoso; defeituoso; untuoso)....


abnuir | v. tr.

Recusar, declinar....


alijar | v. intr. | v. tr. | v. tr. e pron.

Tirar ou deitar fora, para aliviar o navio (ex.: alijar carga)....


caducar | v. intr.

Cair de velho e falto de forças....


declinar | v. intr. | v. tr.

Afastar-se de um ponto fixo....


minguar | v. intr.

Decrescer; diminuir....


nordestear | v. intr.

Declinar (a agulha) do norte para leste....


noroestear | v. intr.

Declinar a agulha para o noroeste....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.


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