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debanda

banda | n. f.

Parte lateral de um objecto....


alvoriçar | v. intr. | v. pron.

Fugir com susto....


debandar | v. tr. e pron. | v. intr.

Fazer sair ou fugir em correria desordenada e em direcções diferentes; pôr(-se) em debandada (ex.: a polícia debandou os revoltosos; os animais debandaram)....


desabelhar | v. intr.

Debandar como enxame de abelhas....


destroçar | v. tr. | v. intr.

Dispersar; pôr em debandada....


dispersar | v. tr. | v. intr. e pron.

Pôr em debandada....


esfugentar | v. tr.

Pôr em debanda; afugentar....


fugir | v. intr. | v. tr.

Retirar em debandada....


debandada | n. f.

Acto ou efeito de debandar....


debandante | adj. 2 g.

Que debanda ou que serve para debandar....


tresmalhar | v. tr. | v. intr. e pron.

Pôr em debandada, pôr em fuga precipitada e desordenada....



Dúvidas linguísticas



Diz-se o meu cabelo foi corto ou o meu cabelo foi cortado?
O verbo cortar apenas admite o particípio passado cortado, pelo que, das frases que refere, a única correcta é o meu cabelo foi cortado.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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