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córneo

cornípede | adj. 2 g.

Que tem nos pés unha córnea....


córneo | adj.

Relativo à córnea (ex.: limbo córneo)....


enevoado | adj.

Cheio de névoa; toldado; obscurecido....


Que tem os cornos cobertos de pêlos....


corneano | adj.

Relativo à córnea (ex.: glaucoma corneano)....


Relativo à esclera e à córnea (ex.: limbo esclerocórneo)....


argemona | n. f.

Planta papaverácea....


belida | n. f.

Mancha semitransparente ou opaca na córnea, que pode ser classificada como nefélio (ou nubécula), albugem (ou albugo) ou leucoma, consoante a espessura e opacidade....


fusicórneo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos fusicórneos....


ceratómetro | n. m.

Instrumento de medição optométrica e oftalmológica que permite medir o raio de curvatura da córnea....


Instrumento de medição optométrica e oftalmológica que permite medir o raio de curvatura da córnea....


astigmatismo | n. m.

Anomalia da visão, devida a irregularidades da curvatura da córnea transparente ou a uma falta de homogeneidade na refringência dos meios transparentes do olho....


botrião | n. m.

Úlcera na córnea....


castanha | n. f.

Fruto do castanheiro....


estafiloma | n. m.

Lesão na córnea ou em qualquer tecido do olho....


Espessamento patológico da camada córnea da pele....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Quero saber se a palavra sarro é oxítona ou paroxítona.
A palavra sarro é uma palavra grave ou paroxítona, pois tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (foneticamente a sílaba acentuada é ['sa]; na divisão silábica para translineação, a sílaba é sar-).

Ver todas