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cuneiforme

cuneano | adj.

Que tem forma de cunha (ex.: osso cuneano)....


entocuneiforme | adj. 2 g. n. m.

Diz-se do ou o mais interno dos ossos cuneiformes do peito do pé....


Ave anseriforme de grande dimensão (Somateria mollissima), de bico cuneiforme, cujo macho adulto tem plumagem característica preta e branca, cujas penas são tradicionalmente usadas no enchimento de edredões e vestuário contra o frio....


Ave anseriforme de grande dimensão (Somateria mollissima), de bico cuneiforme, cujo macho adulto tem plumagem característica preta e branca....


cuneiforme | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Diz-se da antiga escrita desenvolvida no IV milénio a.C. na Mesopotâmia, constituída por sinais triangulares em forma de cunha impressos por um estilete em argila mole (ex.: escrita cuneiforme assíria; escrita cuneiforme persa; escrita cuneiforme suméria)....


Relativo aos ossos cuneiformes e ao metatarso (ex.: articulação cuneometatársica)....


Relativo aos ossos cuneiformes e ao metatarso (ex.: articulação cuneometatarsiana; ligamentos cuneometatarsianos)....


cuneal | adj. 2 g.

Que tem forma de cunha....


cuneometatarsal | adj. 2 g.

Relativo aos ossos cuneiformes e ao metatarso (ex.: articulações cuneometatarsais; ligamento cuneometatarsal interósseo)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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