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culto

antoniano | adj.

Relativo a Santo António (ex.: culto antoniano; museu antoniano)....


apolíneo | adj.

Relativo a Apolo, deus grego (ex.: culto apolíneo)....


Relativo a Dioniso, deus grego equivalente ao deus romano Baco (ex.: culto dionisíaco)....


Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santificado)....


-latria | elem. de comp.

Exprime a noção de adoração ou culto (ex.: egolatria)....


cúltico | adj.

Relativo a culto (ex.: reunião cúltica)....


Relativo a ofiolatria (ex.: culto ofiolátrico celta)....


educado | adj.

Que recebeu educação; que se educou....


culto | adj.

Que revela conhecimento sistematizado ou erudição (ex.: leitor culto)....


dendrolatria | n. f.

Amor às árvores; culto das árvores....


devoção | n. f.

Observância de certas práticas religiosas e piedosas....


idolatria | n. f.

Culto prestado ao que não é um deus....


ídolo | n. m.

Imagem que é objecto de culto e representa uma divindade....


imame | n. m.

Sacerdote muçulmano que preside às cerimónias do culto....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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