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cristianíssimo

E.C. | abrev.

Abreviatura de Era Cristã....


Relativo aos primórdios do cristianismo....


irénico | adj.

Relativo à paz, nomeadamente entre os cristãos de credos diferentes....


Que é anterior ao cristianismo (ex.: religião pré-cristã)....


Palavras da liturgia cristã que se cantam no ofício dos mortos e que se gravam nas lápides tumulares....


te deum | loc.

Cântico de acção de graças da Igreja cristã que principia pelas palavras "Te Deum Laudamus"....


abuna | n. m.

Patriarca dos abexins....


almocábar | n. m.

Cemitério de muçulmanos em terra de cristãos....


almocávar | n. m.

Cemitério de muçulmanos em terra de cristãos....


baptismo | n. m.

Imersão ou aspersão de água que as igrejas cristãs consideram como o primeiro dos sacramentos. (Na Igreja católica há também o baptismo dos sinos, dos navios, das pontes, etc.)...


calibita | n. 2 g.

Solitário cristão que vivia em cabana ou choça....


calvinismo | n. m.

Fracção da Igreja Cristã evangélica que observa a reforma de Calvino....


democracia | n. f.

Governo em que o povo exerce a soberania, directa ou indirectamente....


pentecostes | n. m.

Entre os judeus, celebração da lei dada por Deus a Moisés no monte Sinai, cinquenta dias depois da saída do Egipto....


Religião cristã dos luteranos, anglicanos e calvinistas, que é resultado do movimento da Reforma, iniciado no século XVI e que rejeita a autoridade papal....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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