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criminardes

penologia | n. f.

Tratado ou estudo das penalidades criminais ou das medidas de prevenção criminal....


atenuante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou o que atenua ou torna menos grave (ex.: circunstância agravante; a falta de antecedentes criminais foi uma/um atenuante de pena)....


criminalista | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Diz-se de ou jurisconsulto que trata especialmente de assuntos criminais....


forense | adj. 2 g.

Do foro judicial....


acriminar | v. tr. e pron. | v. tr.

Imputar crime a alguém ou a si mesmo....


criminar | v. tr. e pron. | v. tr.

Imputar crime a alguém ou a si mesmo....


descriminar | v. tr.

Tirar a culpa a; absolver do crime imputado....


incriminar | v. tr. e pron. | v. tr.

Imputar crime a alguém ou a si mesmo....


insimular | v. tr.

Imputar falsamente um crime a; acusar injustamente....


medicina | n. f.

Ciência de debelar ou atenuar as doenças....


recriminar | v. tr. | v. tr. e pron.

Responder a injúrias, censuras ou acusações com outras semelhantes....


penalística | n. f.

Estudo das penas criminais e dos sistemas penais....


criminável | adj. 2 g.

Que se pode criminar ou considerar criminoso....


criminal | adj. 2 g. | n. m.

De crime ou a ele relativo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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