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corrigem-se

Que corrige a acrimónia dos humores; emoliente....


Castigar os que nos são caros, para os corrigir de certos vícios ou defeitos, é prova de afeição....


Emprega-se para indicar que, com a prática, se vai pouco a pouco adquirindo saber ou destreza....


adastrado | adj.

Corrigido ou endireitado na adastra....


ortofonia | n. f.

Articulação, pronúncia correcta dos sons de uma língua....


ortofrenia | n. f.

Arte de corrigir as tendências morais ou intelectuais....


Propriedade de certas objectivas de corrigirem o astigmatismo, devido a uma perfeita esfericidade das superfícies refrangentes....


colete | n. m.

Peça de vestuário, sem mangas, que se veste por cima da camisa....


Operação destinada a corrigir um estreitamento do estômago ou a fechar o orifício de uma úlcera no mesmo órgão....


Defeito na vista, o qual se pode corrigir com lentes convexas....


Desenvolvimento de órgãos vegetais que se manifestam em forma de cartucho....


órtese | n. f.

Dispositivo ou aparelho aplicado ao corpo e destinado a corrigir, estabilizar ou modificar uma função muscular, esquelética ou neurológica....


ortótese | n. f.

Dispositivo ou aparelho destinado a corrigir, estabilizar ou modificar uma função muscular, esquelética ou neurológica....


Fotografia vertical, tirada de uma plataforma aérea ou de um satélite, transformada e rectificada geometricamente para corrigir as deformações decorrentes da perspectiva....


ortofotomapa | n. m.

Mapa feito a partir de uma fotografia vertical aérea transformada e rectificada para corrigir as deformações decorrentes da perspectiva....



Dúvidas linguísticas



Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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