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correspondência

refugado | adj.

Diz-se da correspondência que fica nas estações postais, geralmente por deficiência de endereço ou por ausência do destinatário....


biunívoco | adj.

Diz-se de uma correspondência entre os elementos de dois conjuntos tal que a cada elemento de um corresponda um e só um do outro....


distorção | n. f.

Falta de correspondência entre a percepção física e a experiência psicológica....


igualdade | n. f.

Correspondência perfeita entre as partes de um todo....


Obrigação ou conjunto de obrigações a que, num contrato, uma parte se obriga em correspondência à(s) da outra....


carteira | n. f.

Funcionária de empresa postal que entrega a correspondência nas moradas. (Masculino: carteiro.)...


carteiro | n. m.

Funcionário de empresa postal que distribui a correspondência pelas moradas....


estafeta | n. 2 g.

Indivíduo que leva a correspondência de uma estação para outra....


homeoteleuto | n. m.

Correspondência fonética da terminação ou desinência das palavras finais de uma oração ou de um verso....


e-mail | n. m.

Sistema electrónico de comunicação que permite a troca de correspondência a partir de equipamento ligado em rede....


webmail | n. m.

Sistema electrónico de comunicação que permite a troca de correspondência a partir de equipamento ligado em rede....


apartado | adj. | n. m.

Caixa alugada ao público, em estação de correios, e onde é lançada, pelos serviço postal, a correspondência destinada ao assinante. (Equivalente no português do Brasil: caixa postal.)...


correio | n. m.

Serviço do transporte e distribuição da correspondência, impressos, etc....


Conjunto de cartas, telegramas, etc., que recebemos e escrevemos....


correspondente | adj. 2 g. | n. 2 g.

Pessoa que escreve correspondências ou faz cobertura noticiosa regularmente para um órgão de comunicação social ou que o representa em determinada localidade....


Aparelho montado no litoral e destinado a estabelecer correspondência com os navios....


excelência | n. f.

Forma de tratamento directo formal, nomeadamente em correspondência (ex.: vimos por este meio comunicar a Vossa Excelência o nosso profundo pesar) [Abreviatura: V.ª Ex.ª]....


paquebote | n. m.

Barco que transportava correspondência....



Dúvidas linguísticas



Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.




No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.


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