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contra-anúncio

mirada | n. f.

Acto ou efeito de mirar (ex.: deu uma mirada rápida ao anúncio de jornal e virou a página)....


banho | n. m.

Cada um dos anúncios de casamento futuros, lidos na igreja. (Mais usado no plural.)...


showmício | n. m.

Reunião pública de cidadãos que combina música e discursos de cariz político (ex.: o anúncio foi feito durante o showmício)....


Anúncio que contraria ou anula outro anterior....


arte | n. f.

Capacidade ou habilidade para a aplicação de conhecimento ou para a execução de uma ideia....


cartel | n. m.

Carta ou mensagem de desafio ou de provocação; repto escrito....


édito | n. m.

Ordem judicial em editais ou anúncios....


anúncio | n. m.

Aviso ou notícia que se dá de alguma coisa....


papeleta | n. f.

Papel que se fixa nalgum lugar para ser lido por várias pessoas, etc....


querigma | n. m.

Parte essencial da mensagem cristã....


telão | n. m.

Tela grande....


longo | adj. | n. m.

Que é muito extenso no sentido do comprimento (ex.: pernas longas; cabelos longos)....


cerigma | n. m.

Termo empregado por alguns teólogos para designar o primeiro anúncio de Boa Nova (o Evangelho) pelo arauto de Cristo, isto é, o missionário, aos não-crentes. (Vulgarizou-se para designar o primeiro ensinamento religioso.)...


desaviso | n. m.

Contra-ordem, contra-anúncio....


locutor | adj. | n. m.

Que fala....


pregão | n. m.

Anúncio proferido em voz alta....



Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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