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contendi

debate | n. m.

Discussão em que os discutidores procuram trazer os assistentes à sua opinião....


jurisdição | n. f.

Faculdade ou poder legal de aplicar as leis e a justiça....


adevão | adj. | n. m.

Valente, corajoso....


briga | n. f.

Disputa acompanhada de confronto físico de parte a parte (ex.: briga de rua)....


cocote | n. f.

Mulher considerada mundana....


combate | n. m.

Acção de troços de exército ou armadas beligerantes....


duelo | n. m.

Combate premeditado entre dois adversários, com armas iguais....


rixa | n. f.

Contenda ou disputa, acompanhada de injúrias e de pancadas....


retesia | n. f.

Disputa; rixa; desordem; contenda....


cubanga | n. f.

Briga, contenda....


contenda | n. f.

Questão; disputa; contenção....


O facto de um Estado intervir nas contendas ou lutas de outro Estado....


litígio | n. m.

Acção entregue em tribunal....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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