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conforto

consolado | adj.

Que recebeu consolação....


Relativo à humidade e ao calor (ex.: conforto higrotérmico)....


lumínico | adj.

Relativo a luz (ex.: conforto lumínico)....


Relativo a termofisiologia ou ao mecanismo fisiológico de regulação da temperatura corporal (ex.: conforto termofisiológico)....


conchego | n. m.

Conforto físico ou psíquico....


conforto | n. m.

Sensação de prazer, de bem-estar ou de comodidade (ex.: o exercício físico é um conforto para ela)....


casaréu | n. m.

Casarão em ruínas, que não oferece conforto....


lenitivo | adj. | n. m.

Que acalma, que adoça....


lounge | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Átrio, sala de estar ou zona destinada a espera ou descontracção, geralmente dotada de assentos confortáveis....


apisto | n. m.

Alimento líquido ou triturado que se dá aos doentes....


frescor | n. m.

Qualidade do que é ou está fresco....


refrigério | n. m.

Alívio, conforto ou sensação agradável que se sente com o que é fresco....


regaço | n. m.

Lugar onde se acha abrigo, conforto, tranquilidade....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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