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colmeis

arribana | n. f.

Cabana com telhado de colmo para recolher gado, etc....


moliço | n. m.

Conjunto de algas e outras plantas marinhas usado como adubo....


palheira | n. f.

Paveia de colmo que os rapazes empregam para caçar grilos....


oca | n. f.

Casa coberta de colmo, geralmente circular, usada por índios brasileiros para habitação de uma ou mais famílias....


colmaço | n. m. | adj.

Cobertura de colmo de palheiro, choupana, etc....


colmado | adj. | n. m.

Coberto de colmo....


colmeiro | n. m. | adj.

O que colma casas....


criciúma | n. f.

Designação comum a várias plantas da família das gramíneas, de folhas lanceoladas e cujo colmo é muito usado em cestaria....


cabana | n. f.

Casa sem pavimento alto, geralmente de madeira e coberta de colmo....


fateixa | n. f.

Espécie de âncora para fundear pequenos barcos....


palhoça | n. f.

Casa coberta de palha ou colmo....


palhote | n. m.

Habitação coberta de palha ou colmo....


jango | n. m.

Construção ligeira e sem paredes, geralmente circular e coberta de colmo, usada para abrigo ou como ponto de encontro....


ferruncho | n. m.

Vergôntea de colmo ou de outra planta flexível com que se aperta a vassoura ou o escovalho....


cangar | v. tr.

Jungir com canga....


descolmar | v. tr.

Desguarnecer de colmo....


palhiçar | v. tr.

Construir com palhiço....


colmo | n. m.

Caule de nós salientes, muitas vezes fistuloso, próprio das gramíneas....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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