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colabore

Que colabora ou serve para colaborar....


conivência | n. f.

Acordo pecaminoso entre superior e inferior, em prejuízo alheio....


delação | n. f.

Revelação de crime, delito ou falta alheia, com o fim de tirar proveito dessa revelação....


Colaboração com o inimigo ocupante de um território....


resenhista | n. 2 g.

Pessoa que escreve resenhas (ex.: colabora como resenhista em diversos jornais)....


agregado | adj. | n. m.

Reunido, anexo....


colaboracionista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a colaboracionismo....


interclassista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que se realiza entre classes sociais, através de várias classes sociais ou incluindo várias classes sociais....


cúmplice | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que ou pessoa que tomou parte moral ou material em crime ou delito de outrem (ex.: indivíduo cúmplice; provou-se que ele teve dois cúmplices)....


Teoria que defende a colaboração entre classes sociais, por contraponto à luta de classes....


colaborador | n. m. | adj.

Pessoa que trabalha com outra em iguais circunstâncias de iniciativa....


Conjunto formado pelas contribuições ou colaborações de um grande número de pessoas para a realização de determinada tarefa ou para a obtenção de determinado resultado, geralmente através da Internet....


adjuvar | v. tr.

Dar ajuda a outrem....


boicotar | v. tr.

Recusar, como forma de protesto ou represália, qualquer colaboração ou relação....


coadjuvar | v. tr.

Prestar ajuda a outrem....


colaborar | v. tr.

Trabalhar em comum com outrem....


cooperar | v. intr.

Prestar cooperação....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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