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colaborações

Que colabora ou serve para colaborar....


conivência | n. f.

Acordo pecaminoso entre superior e inferior, em prejuízo alheio....


delação | n. f.

Revelação de crime, delito ou falta alheia, com o fim de tirar proveito dessa revelação....


Colaboração com o inimigo ocupante de um território....


resenhista | n. 2 g.

Pessoa que escreve resenhas (ex.: colabora como resenhista em diversos jornais)....


agregado | adj. | n. m.

Reunido, anexo....


colaboracionista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a colaboracionismo....


interclassista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que se realiza entre classes sociais, através de várias classes sociais ou incluindo várias classes sociais....


cúmplice | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que ou pessoa que tomou parte moral ou material em crime ou delito de outrem (ex.: indivíduo cúmplice; provou-se que ele teve dois cúmplices)....


Teoria que defende a colaboração entre classes sociais, por contraponto à luta de classes....


colaborador | n. m. | adj.

Pessoa que trabalha com outra em iguais circunstâncias de iniciativa....


Conjunto formado pelas contribuições ou colaborações de um grande número de pessoas para a realização de determinada tarefa ou para a obtenção de determinado resultado, geralmente através da Internet....


adjuvar | v. tr.

Dar ajuda a outrem....


boicotar | v. tr.

Recusar, como forma de protesto ou represália, qualquer colaboração ou relação....


coadjuvar | v. tr.

Prestar ajuda a outrem....


colaborar | v. tr.

Trabalhar em comum com outrem....


cooperar | v. intr.

Prestar cooperação....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Recebi as provas de uma brochura que estou a paginar, onde o cliente me indica que a palavra necessidade está mal partida, ou seja, eu tenho necessi-dade. Para não confrontar o cliente sem ter certeza gostaria de um esclarecimento da vossa parte.
De acordo com a base XLVIII do Acordo Ortográfico, a palavra necessidade pode ser dividida, para efeitos de translineação, da seguinte maneira: ne-||ces-||si-||da-||de.

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