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coisita

ali | adv.

Noutro lugar....


alegórico | adj.

Que envolve alegoria; que representa indirectamente uma coisa ou uma ideia....


anda | interj.

Indica pedido ou ordem para que se prossiga com algo ou para que se apresse alguma coisa....


basilar | adj. 2 g.

Que é ou serve de base ou fundamento....


benévolo | adj.

Que deseja bem aos outros....


cadê | adv. interr.

Usa-se para interrogar onde está alguma coisa (ex.: cadê o dinheiro?)....


cedo | adv.

Antes da hora (em que a coisa se deve realizar)....


comparado | adj.

Confrontado; parecido; semelhante....


cônscio | adj.

Que tem conhecimento do que deve fazer ou de como deve agir....


Que concede ou relativo a concessão....


contigo | pron. pess. 2 g.

Em companhia da pessoa a quem se fala....


despeso | adj.

Falto de alguma coisa; diminuído; desembolsado, magro; gasto; despendido....


determinado | adj. | det. e pron. indef.

Que se determinou....


dorsífero | adj.

Que tem (alguma coisa) no dorso....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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