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coelhos

chamorro | adj. | n. m.

Doença no focinho dos coelhos....


furão | n. m.

Mamífero carnívoro (Mustela putorius furo), da família dos mustelídeos, de corpo longo e delgado, patas curtas, cabeça triangular, orelhas curtas e arredondadas, cauda e pelagem fofas, usado como auxiliar em certas caçadas para fazer sair os coelhos das tocas e, mais recentemente, como animal de estimação....


láparo | n. m.

Coelho pequeno....


lapouço | n. m. | adj.

Caçapo, coelho pequeno....


mixomatose | n. f.

Doença infecciosa do coelho causada por um ultravírus....


lura | n. f.

Artefacto de barro onde os coelhos fazem criação....


carapolo | n. m.

Intervalo entre uma pedra e outra sobrepostas, onde por vezes se escondem coelhos ou outros animais bravios....


coelheira | n. f.

Sítio onde se criam coelhos....


coelheiro | n. m. | adj.

Caçador de coelhos....


cunículo | n. m.

Caminho subterrâneo por onde um rio segue parte do seu curso....


corrido | adj. | n. m.

Que foi perseguido ou caçado (ex.: coelhos corridos)....


podengo | n. m.

Designação dada a várias raças de cães de pequeno a grande porte, focinho alongado e orelhas erectas, com capacidade para a caça, nomeadamente de coelho....


caçapo | n. m.

Cria de coelho....


cachopinho | n. m.

Andar aos pulinhos (geralmente falando-se de coelhos)....


feitio | n. m.

Forma, configuração, feição, conformação....


lombelo | n. m.

Músculo do gado vacum correspondente ao pequeno psoas da espécie humana....


loura | n. f.

Toca ou lura de coelhos....


lagomorfo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Ordem de pequenos animais mamíferos, com quatro incisivos na mandíbula superior, que inclui os coelhos e as lebres....


acoelhado | adj. | adj. n. m.

Que se assemelha a um coelho, sobretudo pelas características físicas próprias desse animal (ex.: orelhas acoelhadas; maxilar superior um pouco acoelhado)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria que me esclarecessem acerca da leitura da palavra austero. Na 2ª sílaba dever-se-á ler como uma vogal aberta ou fechada? Ainda que a palavra em questão não contenha qualquer acento, qual a forma de leitura: áustero ou austéro?
O adjectivo austero é uma palavra grave, isto é, tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (austero) e a pronúncia da vogal desta sílaba deverá ser e aberto (idêntico ao e da palavra ). Se esta palavra fosse esdrúxula, isto é, acentuada na antepenúltima sílaba, teria de apresentar acento gráfico (*áustero; o asterisco indica incorrecção ortográfica), como todas as palavras esdrúxulas do português (ex.: antídoto, cálice, cómico, técnico, telúrico).

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