PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

cintura

Com o colete desapertado ou as calças um pouco descidas (deixando ver a camisa ou as ceroulas na cintura)....


sucinto | adj.

Dito com poucas palavras....


abraço | n. m.

Manobra de luta corpo a corpo que consiste em envolver os braços à volta da cintura ou do peito do adversário, apertando com força para o imobilizar (ex.: agarrar um oponente com abraço de urso)....


gancho | n. m.

Parte central da calça desde a cintura até ao entrepernas (ex.: gancho alto; gancho curto; gancho dianteiro; gancho traseiro)....


langotim | n. m.

Pano com que os Indianos se cobrem da cintura para baixo....


sobrecasaca | n. f.

Casaco curto à frente, abotoado até à cintura, e comprido atrás, de abas inteiras em toda a roda....


kitesurf | n. m.

Desporto aquático que consiste em se deslocar sobre uma prancha, com tracção do vento através de uma estrutura que se assemelha a um papagaio gigante ou a um parapente, a que o praticante está preso pela cintura....


anca | n. f.

Proeminência lateral por baixo da cintura....


borrega | n. f.

Prega cutânea com acumulação de gordura, geralmente na zona da cintura (ex.: não gosta de roupa apertada porque diz que se notam mais as borregas). [Mais usado no plural.]...


careto | n. m. | adj.

Personagem carnavalesca, diabólica ou misteriosa, com máscara de couro, latão ou madeira, traje muito colorido, geralmente franjado e com uma enfiada de chocalhos à cintura, comum em algumas zonas do Norte de Portugal. [Em 2019, a UNESCO considerou os caretos de Podence património cultural e imaterial da humanidade.]...


coldre | n. m.

Estojo para pistola, geralmente preso à cintura ou ao ombro....


jaqueta | n. f.

Casaco curto, sem abas, que não ultrapassa a cintura....


mulambo | n. m.

Pano que os indígenas de algumas tribos africanas amarram à cintura....


petrina | n. f.

Cinta, cintura....


colã | n. m. | n. m. pl.

Peça de roupa interior, aderente ao corpo, que cobre desde os pés até à cintura....


tais | n. m. 2 núm.

Pano tradicional timorense, de algodão multicolor, usado à volta do corpo ou da cintura....


algibeira | n. f.

Pequeno saco ou bolsa usado atado à cintura ou por dentro da roupa....


avental | n. m.

Peça de roupa que consiste num resguardo de tecido ou de pele, com ou sem peitilho, que se amarra à cintura e que serve para proteger a roupa enquanto se desempenham determinadas tarefas, domésticas ou profissionais....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


Ver todas