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choráreis

capaz | adj. 2 g.

Que tem capacidade para (ex.: o hotel é capaz de alojar duzentas pessoas)....


convulsivo | adj.

Que tem ou apresenta convulsões (ex.: crise convulsiva)....


flente | adj. 2 g.

Que chora; lastimoso....


lugente | adj. 2 g.

Relativo a ou que contém lamento....


plangente | adj. 2 g.

Que tem o carácter ou o tom de lamentação....


De modo convulsivo (ex.: chorar convulsivamente)....


Que provoca a secreção das lágrimas (ex.: gás lacrimogéneo)....


beiço | n. m.

Cada uma das partes carnudas que formam a entrada da boca....


choradeira | n. f.

Acto ou efeito de chorar muito e impertinentemente....


impo | n. m.

Acto ou efeito de impar....


lágrima | n. f. | n. f. pl.

Gota líquida que sai dos olhos, por efeito físico ou por causa moral....


crise | n. f.

Mudança súbita ou agravamento que sobrevém no curso de uma doença aguda (ex.: crise cardíaca; crise de epilepsia)....


manheira | n. f.

Choro prolongado, sem motivo....


manteiga | n. f.

Lacticínio obtido a partir da nata do leite batida....


vagido | n. m.

Grito ou choro de criança recém-nascida....


febre | n. m. | adj. 2 g.

Falta de peso legal na moeda....


berrega | n. 2 g.

Criança que chora muito, ou muitas vezes....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).


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