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cheirável

acro | adj.

Quebradiço por não ser maleável....


atabacado | adj.

Que tem a cor ou o cheiro do tabaco....


avinagrado | adj.

Que cheira ou tem sabor de vinagre; azedo....


bafiento | adj.

Que tem bafio ou que cheira a bafio....


cepáceo | adj.

Que cheira ou tem forma de cebola....


inolente | adj. 2 g.

Que não tem cheiro....


olorante | adj. 2 g.

Que tem cheiro agradável; olor....


odorante | adj. 2 g.

Que tem cheiro, em geral agradável (ex.: flores odorantes)....


Que mede ou serve para apreciar a força dos cheiros....


pegado | adj.

Aglutinado, colado....


recendente | adj. 2 g.

Que cheira muito bem, fragrante; que tem cheiro activo....


redolente | adj. 2 g.

Que tem cheiro, geralmente agradável....


Diz-se de um ácido (H2S) formado de enxofre e de hidrogénio, e que é um gás incolor, muito tóxico, com cheiro a ovo podre, produzido pela decomposição das matérias orgânicas. (É também chamado hidrogénio sulfurado.)...


odorífero | adj.

Que liberta cheiro, em geral agradável (ex.: madeira odorífera)....


-um | suf.

Indica uma relação com um tipo de animal (ex.: vacum)....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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