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charcos

abafeira | n. f.

Charco, paul, pântano....


banhado | adj. | n. m.

Que tomou banho; que se banhou....


garça | n. f.

Designação dada a várias aves pernaltas da família dos ardeídeos, de bico e pescoço comprido e delgado, que geralmente habitam pântanos ou charcos....


lacuna | n. f.

Espaço em vão ou em branco....


lagoa | n. f.

Lago que comunica directamente com o mar....


lagoeiro | n. m.

Charco (de água pluvial)....


ardeídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de aves pernaltas ciconiiformes que vivem em zonas de charcos ou lagoas, vulgarmente conhecidas como garças....


estagno | n. m.

Lago, tanque; charco....


ipueira | n. f.

Charco formado pelo transbordamento dos rios em lugares baixos....


corixo | n. m.

Atoleiro ou charco....


fojo | n. m.

Armadilha para apanhar feras ou fazer cair o inimigo....


| n. f.

Designação comum a vários anfíbios anuros da família dos ranídeos, saltadores e nadadores, de pele lisa, verde, que vivem junto dos charcos e lugares onde há acumulações de água (ex.: a larva da rã, ou girino, vive na água; a rã coaxa)....


laguna | n. f.

Massa de água junto ao litoral marítimo que comunica com o mar através de um canal....


aguaçal | n. m.

Terreno com água estagnada....


balseiro | n. m.

Dorna grande, baixa e larga onde o mosto fica a fermentar (ex.: as uvas fermentaram em balseiros de carvalho francês de 5000 litros)....


pateira | n. f.

Espingarda para a caça dos patos....


charquento | adj.

Relativo ou semelhante a charco....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se a palavra bocado pertence à mesma família de palavras de boca.
O substantivo bocado deriva do substantivo boca pela adjunção do sufixo –ado, pelo que se trata de uma palavra da mesma família.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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