PT
BR
Pesquisar
Definições



pateira

A forma pateirapode ser [feminino singular de pateiropateiro] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
pateirapateira
|pà| |pà|
( pa·tei·ra

pa·tei·ra

)


nome feminino

1. [Regionalismo] [Regionalismo] [Caça] [Caça] Espingarda para a caça dos patos.

2. [Regionalismo] [Regionalismo] Pequena lagoa.

3. [Antigo] [Antigo] Pântano, charco.

4. Lugar para criar ou abrigar patos.

5. [Jogos] [Jogos] Bilharda.

6. [Portugal: Alentejo] [Portugal: Alentejo] Cozinheira de malteses.

etimologiaOrigem etimológica: pato + -eira.
pateiro1pateiro1
( pa·tei·ro

pa·tei·ro

)


nome masculino

1. Guardador ou criador de patos.

2. [Antigo] [Antigo] Frade leigo que cuidava da copa.

3. [Antigo] [Antigo] Taberneiro que vendia comestíveis.

4. [Portugal: Alentejo] [Portugal: Alentejo] Cozinheiro de malteses.

5. [Portugal: Alentejo] [Portugal: Alentejo] Encarregado da cozinha de malteses.

6. [Brasil] [Brasil] [Caça] [Caça] Cão adestrado em apanhar a caça que cai na água.

etimologiaOrigem etimológica: pato + -eiro.
pateiro2pateiro2
|pà| |pà|
( pa·tei·ro

pa·tei·ro

)


adjectivoadjetivo

[Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Vagaroso (ex.: água pateira).

etimologiaOrigem etimológica: pata + -eiro.
pateirapateira

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Gostaria de saber qual a expressão mais correta a utilizar e se possível qual a justificação: Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, desloquei-me para a Rua do Carmo... Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo…
No português de Portugal, se não houver algo que atraia o clítico para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o clítico surge depois do verbo (ex.: Ele ofereceu-me um livro). Há, no entanto, um conjunto de situações em que o clítico é atraído para antes do verbo (próclise). Na frase em questão, a existência de uma conjunção subordinativa completiva (levar ao conhecimento que) seria um dos contextos que atraem o clítico para antes do verbo.

No entanto, a utilização de ênclise (pronome clítico depois do verbo) nesta frase também é possível e não pode ser considerada incorrecta, uma vez que a existência de uma oração adverbial temporal intercalada entre a conjunção que e a forma verbal faz com que se perca a noção da necessidade da próclise. Reescrevendo-se a frase sem nenhuma oração entre a conjunção e o verbo, torna-se bastante mais notória a noção de agramaticalidade conferida pela posição pós-verbal do clítico, em contraponto com a posição pré-verbal, que não seria posta em causa por um falante nativo do português europeu:

a) *Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que desloquei-me para a Rua do Carmo.
b) Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que me desloquei para a Rua do Carmo.

Em conclusão, a posição mais consensual do pronome clítico na frase que refere é a pré-verbal (Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo). No entanto, a posição pós-verbal do clítico não pode ser considerada errada, devido à distância entre a conjunção e a forma verbal com o pronome clítico.