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chão

demisso | adj.

Baixo; inclinado para o chão....


funífero | adj.

Diz-se das plantas de que saem filamentos que descaem perpendicularmente para o chão....


lixoso | adj.

Que tem sujidade (ex.: chão lixoso)....


prosaico | adj.

Corriqueiro, comum, vulgar, chão, material....


recurvado | adj.

Muito inclinado para o chão....


ressupino | adj.

Deitado com as costas no chão; voltado com a face ventral para cima....


térreo | adj.

Ao rés-do-chão....


edáfico | adj.

Relativo ao solo, especialmente às suas características físicas e químicas (ex.: factores edáficos, potencial edáfico)....


meteoro- | elem. de comp.

Exprime a noção de fenómeno atmosférico (ex.: meteorologia)....


Relativo aos solos e ao clima (ex.: o vinho é produzido em condições edafoclimáticas excepcionais)....


prono | adj.

Deitado com a cara para o chão; voltado para o solo (ex.: posição prona)....


batimento | n. m.

Acção de marcar a cadência da marcha, batendo fortemente com o pé no chão....


cama | n. f.

Conjunto formado pelo móvel usado para dormir, pelo colchão e pela roupa que geralmente o reveste....


camastralho | n. m.

Cama pobre, geralmente feita no chão....


chão | n. m. | adj.

Sem altos nem baixos (ex.: mar chão)....


chapada | n. f.

Planura ou chã no meio da encosta de um monte ou num terreno elevado....


chã | n. f.

Chão plano ou extensão plana de terra....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Diz-se parecido a ou parecido com? Por exemplo, parecido ao Pai ou parecido com o Pai? Ambas as formas estão correctas?
O adjectivo parecido pode ser regido, tal como o verbo parecer de que deriva, pelas preposições a e com. Assim, ambas as expressões que refere estão correctas, assim como correctas estão as frases parece-se ao pai e parece-se com o pai.

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