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chãmente

A forma chãmentepode ser [derivação de chãochão] ou [advérbio].

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chãmentechãmente
( chã·men·te

chã·men·te

)


advérbio

1. De modo chão.

2. Lhanamente.

etimologiaOrigem etimológica:chão + -mente.
chãochão


nome masculino

1. Superfície onde se pode pôr o pé e andar.

2. Solo, terreno.

3. Sobrado, pavimento.


adjectivoadjetivo

4. Sem altos nem baixos (ex.: mar chão). = LISO, PLANO

5. [Figurado] [Figurado] Simples, lhano.

6. Sem cerca nem muro.

7. Aberto.

8. Sem lavores.

9. Raso, não alto.

10. [Heráldica] [Heráldica] Fundo de um quadro, dum tecido, dum escudo ou de qualquer superfície colorida.

11. Pequena terra arborizada e regadia.

12. [Antigo] [Antigo] Medida agrária de 60 palmos de comprido por 30 de largo.

13. [Portugal: Beira] [Portugal: Beira] Pequena terra arborizada e regadia.


chão que já deu uvas

[Informal] [Informal] Pessoa ou coisa que perdeu a atractividade, a vitalidade ou o valor (ex.: a revista considerou a marca de roupa chão que já deu uvas).

vistoFeminino: chã. Plural: chãos.
iconFeminino: chã. Plural: chãos.

Anagramas



Dúvidas linguísticas



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.




Qual o texto correcto: peço-lhe para ele cá vir ou peço para ele cá vir?
Ambas as frases que refere estão correctas.

Na primeira, o verbo selecciona um complemento indirecto (o pronome oblíquo lhe) e um complemento directo sob a forma de oração completiva com valor nominal (para ele cá vir). Na segunda, o verbo pedir está a ser usado como transitivo directo, pois selecciona apenas o complemento directo.

Como o verbo pedir pode ser usado como transitivo directo (seleccionando apenas um complemento directo, como em pediu um café), transitivo indirecto (seleccionando apenas um complemento indirecto, como em pediu pelas vítimas da catástrofe) ou bitransitivo (seleccionando um complemento directo e um indirecto, como em pediu um café ao empregado), ambas as frases encontram-se correctamente formadas.