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cerníssemos

durame | n. m.

Parte interior e mais dura do tronco das árvores....


quid | n. m.

Parte mais importante, mais central ou mais difícil de algo....


alburno | n. m.

Camada mais exterior e mais clara do lenho das árvores que anualmente forma um círculo novo em volta do cerne; parte mais interna da casca da árvore....


busílis | n. m. 2 núm.

Parte mais importante, mais central ou mais difícil de algo....


cerneira | n. f.

O que fica do ramo seco que perdeu a casca e o alburno....


coração | n. m.

Órgão musculoso, centro do sistema de circulação do sangue....


cerne | n. m.

Parte interior e mais dura do tronco das árvores....


cernar | v. tr.

Descobrir o cerne de....


cernir | v. tr. | v. intr.

Peneirar....


miolo | n. m.

Parte interna do pão (ex.: deixou a côdea e comeu o miolo)....


coronilha | n. f.

Arbusto com flores expostas em coroa....


vivo | adj. | adv. | n. m. | n. m. pl.

Que vive ou tem vida (ex.: animal vivo)....



Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Agradeço, se possível, que me esclareçam sobre o significado e origem da palavra "sôbolos", agora tão em voga pelo lançamento da última obra do escritor Lobo Antunes e tão conhecida na expressão primeira de Camões.
A palavra sôbolos corresponde à flexão do masculino plural de sôbolo. Esta é uma forma do português antigo, contracção da preposição sobre com artigo definido antigo lo e pode ter as flexões sôbola, sôbolos, sôbolas, equivalentes, respectivamente, a sobre a, sobre os, sobre as.

É de referir que a recente obra de António Lobo Antunes (Sôbolos Rios Que Vão) retoma o primeiro verso de uma redondilha de Camões que, em algumas edições com actualização gráfica, é por vezes transcrito "Sobre os rios que vão".


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