PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

cavilhação

subclávio | adj.

Que está debaixo de cada uma das clavículas (ex.: músculo subclávio)....


arquiclavo | n. m.

Regente de igreja ou mosteiro....


arruela | n. f.

Chapa redonda que se mete na cavilha ou no parafuso, para distribuir a pressão....


batocaduras | n. f. pl.

Chapas e cavilhas que seguram as mesas das enxárcias contra o costado do navio....


escalmo | n. m.

Cavilha a que se prendia o remo; tolete....


escatel | n. m.

Abertura longitudinal no extremo de uma cavilha para meter a chaveta....


mata-boi | n. m.

Tira de couro que une o eixo ao leito das carretas....


perónio | n. m. | adj.

Osso da perna que fica do lado exterior em relação à tíbia....


perno | n. m.

Pequeno eixo ou cavilha cilíndrica de vários maquinismos....


rebite | n. m.

Volta que se dá à ponta do prego para o manter fixo ou preso....


anina | n. f.

Menina....


cintado | adj. | n. m.

Que tem cinta....


enxama | n. f.

Cavilha de madeira onde joga o remo (no barco)....


forcaz | n. m.

Peça de charrua, aberta adiante em forma de forca e na qual entra uma cavilha chamada rebate....


gonfose | n. f.

Articulação imóvel ou muito pouco móvel, na qual os ossos ficam incrustados um no outro, como é o caso dos dentes nos alvéolos....


gonzo | n. m.

Peça, geralmente metálica, composta por duas partes que ligam ao mesmo eixo, permitindo movimento em portas, janelas, tampas, etc. (ex.: os gonzos do portão foram pintados de verde)....


torneja | n. f.

Cavilha que sujeita a roda do eixo....


tourejão | n. m.

Cavilha que ampara as rodas da carreta nas extremidades do eixo....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Costumo usar frequentemente o termo vai vir, apesar de ter a noção que algures alguém me disse que está em desuso, mas que é correcto usar-se, porque se trata do reforço de uma acção. Gostava de saber a vossa opinião.
Do ponto de vista sintáctico e semântico, a locução verbal vai vir está correctamente formada, pois utiliza o verbo ir como auxiliar e o verbo vir como verbo principal, à semelhança de outras construções análogas com este auxiliar para indicar o futuro (ex.: Ele amanhã não vai trabalhar; O atleta vai iniciar a prova). Não se trata de um reforço da acção, mas de uma indicação temporal de uma acção que acontecerá no futuro ou está iminente e é uma construção muito usada, nomeadamente na oralidade, em substituição do futuro do indicativo (ex.: a construção ele vai vir amanhã é mais frequente do que ele virá amanhã, da mesma forma que a construção ele não vai trabalhar é muito mais frequente do que ele não trabalhará).
As locuções verbais com o verbo ir como auxiliar do verbo vir (vai vir) ou do verbo ir (vai ir), e todas as flexões possíveis do verbo auxiliar, são por vezes consideradas desaconselhadas sem que para tal haja outro motivo linguístico pertinente que não o de serem construções mais usadas num registo informal.


Ver todas