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cavilha

subclávio | adj.

Que está debaixo de cada uma das clavículas (ex.: músculo subclávio)....


arquiclavo | n. m.

Regente de igreja ou mosteiro....


arruela | n. f.

Chapa redonda que se mete na cavilha ou no parafuso, para distribuir a pressão....


batocaduras | n. f. pl.

Chapas e cavilhas que seguram as mesas das enxárcias contra o costado do navio....


escalmo | n. m.

Cavilha a que se prendia o remo; tolete....


escatel | n. m.

Abertura longitudinal no extremo de uma cavilha para meter a chaveta....


mata-boi | n. m.

Cavilha de ferro que, com a ajuda do apeiro, liga o cabeçalho à canga....


chaveta | n. f.

Cavilha de metal destinada a ser introduzida num furo e colocada na ponta de um parafuso ou de um eixo, para segurar porcas, arruelas, anilhas ou afins....


perónio | n. m. | adj.

Osso da perna que fica do lado exterior em relação à tíbia....


perno | n. m.

Pequeno eixo ou cavilha cilíndrica de vários maquinismos....


rebite | n. m.

Cabeça que se faz na ponta da cavilha depois desta estar colocada no seu lugar....


anilha | n. f.

Chapa redonda que se mete na cavilha ou no parafuso, para distribuir a pressão....


anina | n. f.

Chapa redonda que se mete na cavilha ou no parafuso, para distribuir a pressão....


cintado | adj. | n. m.

Série de pranchas que cavilham por fora o cavername do navio....


enxama | n. f.

Cavilha de madeira onde joga o remo (no barco)....


forcaz | n. m.

Peça de charrua, aberta adiante em forma de forca e na qual entra uma cavilha chamada rebate....


gonfose | n. f.

Articulação imóvel ou muito pouco móvel, na qual os ossos ficam incrustados um no outro, como é o caso dos dentes nos alvéolos....


gonzo | n. m.

Peça, geralmente metálica, composta por duas partes que ligam ao mesmo eixo, permitindo movimento em portas, janelas, tampas, etc. (ex.: os gonzos do portão foram pintados de verde)....


torneja | n. f.

Cavilha que sujeita a roda do eixo....



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Com relação à conjugação do verbo adequar e às explicações que vocês forneceram para uma consulta enviada, quero registrar que estranha-me o fato de vocês terminarem a explicação dizendo "..., como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade."
Seguramente, se formos considerar tudo o que hoje é uma hipótese, já como realidade ouviremos inúmeros "a nível de Brasil", "houveram muitos problemas", "menas pessoas", "há dez anos atrás", "fazem muitos anos que não a vejo", etc.
Entendo que, a partir daí, as regras gramaticais não farão mais nenhum sentido na nossa língua portuguesa.
Sem contar que na conjugação desse mesmo verbo, no Pretérito Perfeito do Indicativo, vocês acentuaram a primeira pessoa do plural, regra de acentuação que desconheço e que, se vocês observarem, também não consta do Houaiss.
Permita-me uma segunda observação: a resposta para essa pesquisa vocês consultaram Rebelo Gonçalves, no Vocabulário da Língua Portuguesa, datado de 1966. A última reforma ortográfica data, se não me engano, de 1973, portanto muito tempo depois.
A defectividade de determinados verbos sempre foi objecto de discussão entre linguistas e gramáticos, uma vez que, apesar de alguns serem considerados defectivos em determinadas acepções, o uso das restantes formas que não fazem parte do paradigma defectivo é sempre possível em determinados contextos. Os outros casos que refere como sendo também possíveis de utilização normativa futura são consensuais entre os gramáticos quanto à sua incorrecção, não gerando qualquer discórdia a nível semântico, lexical ou sintáctico. A justificação apresentada na resposta quer apenas indicar que, enquanto até há pouco tempo os dicionários de língua e de conjugação registavam alguns verbos como defectivos, existem obras que actualmente conjugam os mesmos verbos em todas as pessoas, fazendo a indicação da sua defectividade nas gramáticas tradicionais.

O Vocabulário de Rebelo Gonçalves, apesar de editado em 1966, continua a ser a referência para a elaboração de obras lexicográficas e para o esclarecimento de muitas dúvidas. Enquanto não sair do prelo a nova edição revista do Vocabulário de Rebelo Gonçalves ou um novo elaborado pela Academia das Ciências de Lisboa que venha a ser reconhecidamente a referência lexicográfica para o Português europeu, aquele continuará a ser a base por excelência para a elaboração de dicionários e para a resolução de dúvidas lexicais (para a norma europeia do Português).

Ao contrário do que refere, a última reforma ortográfica não data de 1973, uma vez que a lei promulgada nesse ano em Portugal é apenas uma revisão e simplificação de determinados pontos do acordo ortográfico de 1945, que o Brasil não ratificou.

Quanto à flexão acentuada graficamente do verbo adequar no pretérito perfeito do indicativo (adequámos), o paradigma dos verbos regulares da 1.ª conjugação prevê, em Portugal e não no Brasil, que se acentue as formas da primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a aberto) para se distinguir das formas do presente do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a fechado): comprámos/compramos, lavámos/lavamos, registámos/registamos, etc. Portanto, a conjugação apresentada no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa está de acordo com o estabelecido no acordo ortográfico em vigor em Portugal.


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